No início da sessão desta sexta-feira (10), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago operavam com ligeiras altas, próximos da estabilidade. Por volta das 7h41 (horário de Brasília), os principais vencimentos do cereal exibiam ganhos entre 0,25 e 0,50 pontos. O contrato setembro/15 era cotado a US$ 4,29 por bushel.

Os investidores aguardam o relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que será reportado nesta sexta-feira. O órgão irá apresentar as novas projeções em relação à safra e estoques globais e também dos EUA. Por enquanto, as previsões do mercado indicam estoques norte-americanos da safra 2014/15 entre 43,84 milhões e 47,65 milhões de toneladas, com média de 45,95 milhões de toneladas.

Para a produção de milho, já da temporada 2015/16, são esperados números ao redor de 327,42 milhões e 344,57 milhões de toneladas, com média de 340,25 milhões. Ambas as estimativas estão abaixo do indicado pelo departamento no mês anterior, de 346,22 milhões de toneladas. Paralelamente, a produtividade média das lavouras deverá ficar entre 169,35 e 176,55 sacas por hectare, com média de 174,75 e frente ao último número de 176,55 sacas divulgados em junho.

Paralelamente, os estoques da safra nova deverão ficar entre 26,42 milhões e 48,52 milhões de toneladas, com a média de 38,31 milhões. Em junho, o número ficou em 44,99 milhões de toneladas do grão.

Ainda nesta quinta-feira, o mercado fechou o dia em alta em meio à recuperação do mercado financeiro chinês e também da continuidade das chuvas no Meio-Oeste dos EUA. Segundo dados do site internacional Farm Futures, o tempo mais chuvoso continua a ser uma preocupação para as culturas, tanto soja, como no milho, mesmo depois do departamento norte-americano ter indicado uma leve melhora nas condições das lavouras no início dessa semana.
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