As exportações, tanto de milho quanto de carne, estando tendo um aumento expressivo e, com isso, impulsionam os preços das cotações do cereal no mercado brasileiro, segundo o que informou o especialista Luz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica. No mercado interno, no entanto, os compradores estão controlando as suas negociações.
“Os aumentos expressivos nas exportações de milho e de carnes, com a abertura de novos mercados e por conta da crise de abastecimento ocasionada pelo surto de peste suína, na Ásia, estão forçando as cotações do grão no Brasil. Mesmo que, no mercado interno, os compradores estejam controlando suas compras, tentando conter a subida dos preços e aguardando o repasse das recentes quedas no dólar, as cotações estão em tendência de alta”, comenta o especialista.
Por outro lado, ele diz que a maioria dos vendedores está focada no plantio das safras de verão e, diante da expectativa de alta do preço, decidiram também ficar fora do mercado. “Com isto a média dos preços apurados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) registraram alta de 1,35%, a R$ 41,44, na região de Campinas, principal fonte de referência do milho brasileiro”, completa.
“No Rio Grande do Sul, operadores continuam indicando não terem ocorrido negócios relevantes. Os preços do milho futuro, CIF, na região de Santa Cruz do Sul, se mantiveram em R$ 41,00 e na região da Serra, o preço, FOB, também ficaram estáveis, em R$ 42,00. No Paraná, nas regiões dos Campos Gerais, os negócios reportados se mantiveram na faixa de R$ 40,00, disponível e caíram para R$38,00, no futuro. No porto os preços se mantiveram em R$ 38,00”, conclui.
