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Quinta, 02 Abril 2015 13:59

Milho: Preço sobe em Paranaguá nesta 4ª e cenário deve ser favorável para o mercado brasileiro

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Milho: Preço sobe em Paranaguá nesta 4ª e cenário deve ser favorável para o mercado brasileiro

 

Nesta quarta-feira (1), o mercado do milho na Bolsa de Chicago recuperou parte das últimas baixas e fechou o dia em campo positivo, com ganhos de pouco mais de 5 pontos nos principais vencimentos. Os preços trabalharam durante todo o pregão em alta depois de perder quase 18 pontos da sessão anterior. O contrato maio/15 ficou com US$ 3,81 por bushel, enquanto o setembro/15 terminou os negócios com US$ 3,97.

O mercado recebeu, nesta terça-feira (31), a primeira projeção oficial do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) com estimativas para a área de plantio da safra 2015/16 e o número reportado para o cereal ficou acima da média esperada, o que provocou uma severa pressão sobre as cotações. A área destinada ao cultivo do milho foi estimada em 36,098 milhões de hectares, contra a expectativa média de 35,963 milhões.

Paralelamente, o USDA trouxe ainda outro boletim com números dos estoques trimestrais dos EUA em 1º de março e esse reporte também apontou para números acima do esperado na média das expectativas e ajudou a pressionar as cotações.

Apesar desses dados, para o consultor de mercado Ênio Fernandes, a reação do mercado foi "exagerada" e acredita que os números, principalmente os referentes à área da próxima safra, deverão ser revisados nos próximos boletins e isso será definido de acordo com o comportamento climático nos Estados Unidos, entre outros fatores. "Podemos ter a área de a 1 a 2% para cima ou para baixo", acredita.

O consultor afirma ainda que, além dos fundamentos da nova safra norte-americana, o mercado internacional não só do milho, mas das commodities de uma forma geral, é o andamento do mercado financeiro e, principalmente, do destino das taxas de juros norte-americanas administradas pelo Federal Reserve. "Se a presidente do FED começar a subir as taxas de juros vai sinalizar para o mercado que há o início de um ciclo de alta e toda vez que isso acontece, as commodities dão uma acalmada, tendem a perder valor", diz.

Outro fator positivo para a recuperação das cotações nesta quarta-feira foi a queda do dólar. A moeda norte-americana fechou o dia com baixa de 0,58% a R$ 3,1725, registrando a terceira baixa consecutiva. Segundo especialistas, o movimento negativo da divisa se deu frente a uma aparente evolução nas negociações entre o Senado e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sobre alguns pontos do pacote de ajuste fiscal proposto pelo governo federal e, entre outros pontos, sobre o indexador da dívida dos estados e municípios com União.
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