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Quarta, 11 Março 2015 14:01

Dólar movimenta a soja

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Dólar movimenta a soja

 

Focando a colheita, mas de olho no mercado, sojicultor pode ter na moeda estrangeira um suporte para as vendas

Desde o final do ano passado, a valorização do dólar frente ao real vem dando suporte à elevação das cotações da soja no mercado interno, e isso vem movimentando a comercialização da produção nos últimos quatro meses. O ano virou, e o comportamento da moeda norte-americana vai se mostrando como o melhor suporte de preços à commodity, pelo menos no curto prazo. E março, que começou com a cotação da moeda rompendo a casa dos R$ 3, pode registrar a maior movimentação em vendas como em entrega do grão no ano. No ano passado, o período registrava o dólar a R$ 2,34, na virada do mês fechou com média de R$ 2,88 e na semana passada a R$ 3.

Como destacam os analistas da cadeia de grãos do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o mês de fevereiro já havia sido marcado pela valorização das cotações internas da soja em reflexo ao dólar, “que está sendo a bola da vez desde o final do ano passado, quando começou a sua subida”. Os ganhos nas cotações, como explicam, elevaram os preços médios de vendas de fevereiro para valores acima do custo total da safra atual, estimulando as vendas de 2,6 milhões de toneladas.

O incremento nas vendas de soja acaba sendo um grande termômetro do mercado, ou seja, com a elevação produtores ofertaram mais e os compradores vieram negociar como forma de se isentar de novas elevações sobre a saca. “Com este volume, a comercialização totalizou até fevereiro 59,4% ou 18,27 milhões de toneladas”.

As negociações não apresentaram volumes ainda maiores, em grande parte, devido à greve dos caminhoneiros que desestimulou as negociações no final do mês. Assim, mesmo com os bons volumes negociados, a safra, ainda, apresenta atraso em suas vendas com relação 2014, quando nesse mesmo período cerca de 69,6% da safra estavam vendidos de forma antecipada.

“Com as novas altas registradas no dólar em março, acredita-se que o mesmo continuará sendo o motor das negociações no curto prazo, reduzindo os impactos negativos dos baixos preços externos neste ano”.

Na semana passada, por exemplo, a cotação da soja no mercado interno, sofreu por mais uma semana, influência das altas do dólar e valorizou-se em 1,58%, fechando com média semanal de R$ 52,17/sc.
Diário de Cuiabá

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