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Segunda, 28 Agosto 2017 09:01

Cotações do milho em Chicago recuaram nesta semana

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Cotações do milho em Chicago recuaram nesta semana


Neste contexto, há dificuldades para altas nas cotações do milho em Chicago

As cotações do milho em Chicago recuaram nesta semana, atingindo a US$ 3,42/bushel, contra US$ 3,50 uma semana antes.

Nos EUA, boa parte das lavouras já teriam superado o período climático mais crítico, embora o clima continue sendo uma questão importante. A colheita do cereal neste país se inicia ainda no final de agosto e seu forte será em setembro.

Ao mesmo tempo, as exportações da semana anterior não foram muito boas, ficando em 672.000 toneladas apenas.

O Crop Tour ProFarmer mostrou, em suas primeiras visitas, uma produtividade relativamente boa nos estados de Indiana e Ohio e perdas em Dakota do Sul, mais atingido pela falta de chuvas. Mas, por enquanto, os dados levantados não causam surpresas ao mercado.

As condições das lavouras estadunidenses não se modificaram, ficando em 62% entre boas a excelentes até o dia 20/08.

Neste contexto, há dificuldades para altas nas cotações do milho em Chicago.

Por sua vez, na Argentina e no Paraguai a tonelada de milho FOB fechou a semana em US$ 146,00 e US$ 101,00 respectivamente.

Já no Brasil os preços pouco evoluíram, com a média gaúcha no balcão fechando a semana em R$ 22,65/saco, enquanto os lotes oscilaram entre R$ 27,50 e R$ 28,50/saco. Nas demais praças nacionais, os lotes giraram entre R$ 13,00/saco em Sorriso e Campo Novo do Parecis (MT) e R$ 28,50/saco em Videira e Concórdia (SC).
As chuvas do final da semana passada em São Paulo atrasaram a colheita da safrinha e os contratos mais distantes acusaram valores mais elevados, superando os preços do porto. Neste quadro, há muita indefinição de venda por parte do produtor, com algumas regiões otimistas quanto a uma melhoria de preços. Todavia, Campinas praticando R$ 28,50 a R$ 29,00/saco no CIF disponível e o porto de Santos apenas R$ 27,50/saco não configura boa combinação, deixando o mercado interno melhor do que a exportação.

Mesmo assim, até o final da terceira semana de agosto as exportações de milho chegavam a 3,3 milhões de toneladas no mês, apontando, pela primeira vez no ano, um potencial mensal de 5 milhões de toneladas, volume necessário para que os estoques sejam diminuídos no país.

Como já é sabido, o Mato Grosso estará voltando a pressionar o mercado interno com a paralisação dos leilões de Pep e de Pepro, ao mesmo tempo em que a demanda interna tende a diminuir já que se detecta alojamentos de animais para engora em número menor do que o registrado em 2016. Assim, apenas uma alta importante em Chicago e/ou um Real mais desvalorizado, que venha a favorecer às exportações, poderão puxar os preços do milho no mercado brasileiro.

Enfim, segundo Safras & Mercado, “...os produtores e vendedores em geral apostam que o mercado interno suportará preços acima dos níveis de porto mesmo que as exportações não atinjam patamares necessários. A grande questão é de que os prêmios saltam a US$ 0.50/0.60, com milho brasileiro ficando US$ 8,00/tonelada acima do argentino e US$ 10,00 acima do norte-americano. Então, as tradings que não conseguem mais fazer lotes novos no Brasil passarão a procurar o milho novo dos EUA e argentino para os embarques após outubro. Isto tende a reduzir ainda mais os preços do milho para o último trimestre do ano no país. Entretanto, por enquanto produtores vão tentando não vender nos níveis atuais no MS, PR e GO, sendo que os três estados já não viabilizam mais negócios para exportação.”

A colheita da safrinha, no Centro-Sul brasileiro, atingia a 87% da área total até o dia 18/08, contra 96% em igual momento do ano anterior (cf. Safras & Mercado).

Agrolink

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