As cotações futuras do milho iniciaram o pregão desta segunda-feira (23) em campo negativo na Bolsa de Chicago (CBOT). Os vencimentos do cereal exibiam perdas entre 2,75 e 3,50 pontos, por volta das 7h44 (horário de Brasília). A posição julho/16 era cotada a US$ 3,91 por bushel e o setembro/16 a US$ 3,93 por bushel. Já as posições mais longas, março/17 e maio/17, eram negociadas acima do patamar de US$ 4,00 por bushel.
O mercado volta a trabalhar em queda após as altas registradas na semana anterior. No balanço semanal, as cotações da commodity acumularam valorizações entre 0,12% e 0,96%. Os analistas ainda reforçam que os investidores seguem atentos à demanda pelo produto norte-americano e também na evolução do plantio da safra 2016/17 e nas condições climáticas.
Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta novo boletim de acompanhamento de safras, com a atualização sobre a safra do país. Na semana anterior, cerca de 75% da área já havia sido cultivada, porém, havia preocupações e atrasos em alguns estados como Indiana e Ohio devido às chuvas constantes. Outra variável que também pode influenciar os negócios nesse início de semana é o boletim de embarques semanais, que deve ser divulgado pelo departamento.
Por outro lado, o andamento da na América do Sul continua no radar dos participantes do mercado. No Brasil, já há muitos relatos de perdas devido às altas temperaturas e a ausência de chuvas observadas ao longo do mês de abril. Na contramão desse cenário, na Argentina, a preocupação é com o excesso de chuvas e o atraso na colheita do cereal.