Depois dos ganhos mais fortes registrados no dia anterior, as cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a trabalhar do lado negativo da tabela na manhã desta quarta-feira (17). Por volta das 7h56 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam leves quedas entre 0,25 e 0,75 pontos. O vencimento março/16 era cotado a US$ 3,62 por bushel, já o maio/16 era negociado a US$ 3,67 por bushel. Ainda ontem, as cotações interromperam o movimento negativo que já durava 8 pregões e encontraram suporte em uma conjunção de fatores. O primeiro foi em relação aos rumores das filas de navios nos portos brasileiros devido ao excesso de chuvas. Dados reportados pela agência Reuters informaram que havia 163 navios esperando para carregar soja e milho, com volume próximo de 9,73 milhões de toneladas. Paralelamente, o boletim de embarques semanais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou que na semana encerrada no dia 11 de fevereiro, os embarques do grão somaram 690,922 mil toneladas. Volume acima da semana anterior, de 459,289 mil toneladas e que também serviu de suporte aos preços. E, por último, o órgão informou a venda de 190 mil toneladas de milho para a Colômbia, quantidade que deverá ser entregue na temporada 2015/16. As especulações em relação à nova safra norte-americana continuam e os investidores aguardam os primeiros números oficiais a respeito da produção 2016/17. Pelo menos, por enquanto, os analistas ressaltam que não há informações fundamentais que possam modificar o cenário dos preços praticados no mercado internacional. Noticias Agricolas