Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago dão continuidade ao movimento negativo da última semana e voltam a recuar nesta segunda-feira (28). Os principais vencimentos, por volta das 8h50 (horário de Brasília), perdiam entre 5 e 6 pontos, levando as principais posições a operarem na casa dos US$ 8,70 por bushel, com exceção do contrato março/16, que já trabalhava abaixo deste patamar.
O mercado internacional recua, principalmente, em função das informações que vêm da Argentina indicando um expressivo aumento de área de plantio no país depois que as chamadas retenciones foram reduzidas pelo novo presidente, Maurício Macri. Entretanto, segue ainda no radar dos traders as informações sobre a seca no Brasil que se agrava a cada dia.
Por outro lado, as poucas chuvas que chegam em locais pontuais do Brasil também atuam como fator de pressão sobre as cotações, mesmo sendo insuficientes, na maioria dos casos, para reverter os severos impactos do déficit hídrico que vem castigando as lavouras, principalmente de Mato Grosso. De acordo com analistas ouvidos pela agência internacional de notícias Reuters, "a soja recua para suas mínimas em 11 dias (nesta segunda-feira) depois que algumas chuvas começaram a chegar ao Brasil".
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